Jamais um clube de fora pagou mais do que US$ 3,5 mi por goleiro daqui
Se o Corinthians não quiser negociar Felipe com algum clube do exterior por um valor inferior ao estipulado no contrato, dificilmente perderá o camisa 1 antes de 2011. Porque ao longo da história, nenhum goleiro custou mais do que US$ 3,5 milhões (R$ 6 milhões).
O mais caro, curiosamente, foi Diego, vendido pelo Atlético-MG para o Almería em junho deste ano.
Grandes goleiros do Brasil, como Taffarel e Dida, campeões do mundo pela Seleção Brasileira, em 1994 e 2002, custaram bem menos.
Taffarel, ex-Internacional, custou pouco mais de US$ 1,5 milhão ao Parma (ITA), em 1990. Dida rendeu US$ 2,5 milhões, em 1998, mas com o valor arbitrado pela Fifa, em litígio entre Cruzeiro e Milan (ITA) – o goleiro foi emprestado ao Lugano (SUI) e, depois, ao Corinthians.
Outros destaques, como Júlio César (do Flamengo para a Internazionale-ITA), Helton (do Vasco para o Porto-POR), Doni (do Juventude para a Roma-ITA) e Rubinho (do Corinthians para a Genoa-ITA), foram para a Europa com custo zero. Ficaram sem contrato – ou brigaram na Justiça pela liberação, caso de Helton – e puderam assinar com outro clube.
Por isso, a diretoria do Corinthians afirma que está tranqüila com relação a Felipe. A multa de US$ 10 milhões para clubes do exterior é muito alta para ser paga por um goleiro – para se ter uma idéia, o zagueiro Breno, do São Paulo e também revelação do Campeonato Brasileiro, é de US$ 18 milhões.
Fonte: LanceNet