Durante entrevista, o jogador revelou que a confusão antes da final da Libertadores foi utilizado como estratégia para o Atlético-MG
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Estratégia frustrada
Antes de disputar a final da Libertadores, Botafogo e Atlético-MG se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro. Com isso, o ex-lateral do clube mineiro, Mariano, admitiu que uma estratégia utilizada para destabilizar o adversário foi arrumar uma confusão após a partida. Neste ano a equipe ficou fora do Carioca, com o título sendo conquistado pelo Flamengo.
Durante participação no Charla Podcast, Mariano, atualmente no América-MG, revelou o que foi definido pelo clube. “Eu não estava perto deles, eu vi só depois. Vi até uma entrevista do Hulk dizendo que ele (Luiz Henrique) tinha falado lá que o nosso time era ruim, time merda. O Hulk também não leva desaforo e por ser também um dos líderes, capitão e tudo mais, ele tinha que responder”.
“Eu não estava perto, eu não vi, mas aí ele falou que o (Matheus) Mendes, goleiro, tinha escutado. E aquele negócio foi para, vamos dizer o que rolou com o Gabriel na Copa do Brasil, rolou aquele clima, porque a gente ia pegar os caras na final, e querendo ou não os caras estavam num momento melhor que o nosso. A gente empatou um jogo com os caras com um a menos do Brasileiro, os caras brigando pelo título brasileiro também”.
Revelou o combinado
“Deu aquela, vamos dizer, deu aquela acendida ali no pavio pra ver como que vai ser a final, como os caras vão encarar. Querendo ou não, os caras tinham um jogo contra o Palmeiras. Então a gente falou, pô, os caras vão lá contra o Palmeiras, os caras pode ser que não ganhem. Pegou aquele auê no clima, para ver que como que o Botafogo ia chegar para a final”, revelou.
Apesar da estratégia utilizada para pressionar o Glorioso e levar pressão para final, mesmo com a expulsão de Gregore, a equipe se manteve firme no proposito de buscar o resultado e acabou conquistando o título.
Saiu bem longe do esperado
“A gente passou uma situação dessa com o Brasileiro. A gente com um a menos segura o Botafogo. Seguramos o 0x0. Só que é diferente um Brasileiro de se jogar uma final, de Libertadores. Quando o cara é expulso, o Gregore é expulso, (Alan) Kardec vira pra mim e fala ‘pô Mari, agora vai’. Falei ‘calma, irmão, calma que futebol tem suas pegadinhas’. Foi o que aconteceu”.
“Tipo assim, todo mundo fala ‘pô, porque que o Milito não mexeu, porque que o Milito não fez isso’… De fora, é muito mais fácil, o cara lá dentro com o zagueiro (Lyanco), que já estava acostumado a jogar ali naquela posição. Pô, a gente achou que que ia sair o gol, que o Botafogo uma hora ia ceder. Só que foi ao contrário né, os caras têm um contra-ataque e os caras fazem o gol”.
Fonte: bolavip.com