
A bela conquista começou aos 14 minutos, quando o meia Sandro desarmou uma saída de bola da defesa do Criciúma e lançou o atacante Rafael Coelho. Ele entrou pela direita da grande área e tocou na saída do goleiro Passarela: 1 a 0 Figueirense.
Após o gol, o alvinegro seguiu com mais volume de jogo e chegava ao ataque consecutivamente, mas num lance de bola parada e outro de contra-ataque o time da casa empatou e chegou à virada ainda na etapa inicial. Aos 21, após cobrança de falta da esquerda, Evandro fez de cabeça e, aos 25, o lateral Patric ampliou.
No segundo tempo, o Figueirense continuava levando mais perigo. Aos 25, o zagueiro Ricardo cabeceou na trave, completando uma cobrança de escanteio de Vanderson.
O jogo já chegava ao final e o placar levaria a decisão para a prorrogação. Mas, quando faltavam dois minutos para o final do tempo regulamentar veio o gol do título. O volante Sidnei entrou pela esquerda da área e bateu cruzado, não dando chances ao arqueiro adversário. O empate de 2 a 2 deu o título ao Figueirense, já que na primeira partida da decisão havia vencido no Scerpelli por 2 a 1.
Além da grande conquista, a campanha da equipe ao longo da competição ratifica o bom trabalho de base que é feito no clube nos últimos anos. Foram 23 jogos com 14 vitórias, quatro empates e apenas cinco derrotas. O ataque alvinegro foi, ainda, o mais positivo do certame com 64 gols marcados - sofridos foram 24 (saldo de 40).
O técnico bicampeão, Rogério Micale, escalou o Figueirense com Enderson; Lucas, Luis Cláudio, Ricardo e Vanderson; Sidnei, Luiz Enrique, Anderson Luis e Cristiano (Daniel) (Marcelo); Sandro (Adebson) e Rafael Coelho.
O Criciúma esteve em campo com Passarela; Patric, Geovane França, Mathias e Evandro; Edvânio, Alessandro (Diego Felipe), Flávio e Leomir (Bruno); Jael e Jean Mossoró (Tharle).
O árbitro da partida foi Ronan Marques da Rosa, assistido por José Roberto Larroyd e Rodnei Gonçalves Nunes.
Fotos: Tiago Tavares
Fonte: www.figueirense.com.br