Se oferta estrangeira chegar, clube pode ter que comprar 50% restantes do goleiro
O goleiro Felipe não será negociado sem o aval corintiano, mas o Corinthians pode precisar por a mão no bolso se o arqueiro receber uma oferta. Essa informação foi passada nesta segunda-feira pela diretoria alvinegra.
Como os direitos estão divididos entre Timão (50%), Bragantino (25%) e empresários do atleta (25%), se houver uma proposta pelo jogador, as partes precisam entrar em um acordo para negociá-lo. Mas caso o Braga e os procuradores queiram vendê-lo, se receberem uma proposta tentadora de fora do país, por exemplo, o Timão vai precisar comprar a metade dos parceiros. Em Bragança Paulista, Marquinhos Chedid, presidente do time do interior, afirmou ter oferta de 5 milhões de euros (R$ 12 milhões) do futebol italiano. Não revelou o clube.
- Não temos interesse negociá-lo. E vamos, após o Campeonato Brasileiro, sentar para conversar - admite o vice-presidente de futebol, Antoine Gebran. No vôo de volta de Goiânia para São Paulo, na semana passada, o goleiro Felipe revelou que já foi procurado pelo presidente Andrés Sanches, que está interressado em prorrogar o acordo, que vale até 2011. A intenção é aumentar a multa rescisória. A primeira informação era que seria de R$ 1,8 milhão para mercado interno e US$ 10 milhões (R$ 17 milhões) para o externo. Mas Timão e procuradores de Felipe dizem que esse valor é maior.
Em Bragança, Chedid diz que negocia para que os italianos ofereçam seis milhões de euros, valor que segundo ele seria aceito por ele e pelos procuradores (Bruno Paiva e Marcelo Goldfarb, entre outros). Se isso ocorrer, e o Corinthians não quiser se desfazer de Felipe, terá que comprar os 50% restantes de Felipe, valor estipulado em contrato. Essa quantia não foi divulgada...
- O Felipe só sai do Corinthians para fora do Brasil - diz Goldfarb, que confirmou apenas uma sondagem do futebol espanhol.
Fonte: GloboEsporte